I. O poder da língua
Ha uns dias eu e a Ana, podres de bêbados, en faisant la fête, andávamos por aqui e por ali a meter as nossas línguas nas bocas da malta quando o Rui apareceu e, de mansinho, pôs-se a jeito.
O Rui é um amigo nosso que gosta muito de meninas e de as amar com todos os músculos do seu corpo – este é o zénite da sua masculinidade.
Moral da historia: o Rui gostou das nossas línguas. E depois de o confessar, quis mais festa. Mas eu e a Ana, não.
Os dias passaram e no fim-de-semana seguinte, quando a Ana estava no seu País-das-Maravilhas, o Rui regressou, cheio de curiosidade e com os músculos no seu lugar, á procura da minha língua e outras extensões.
P’ra variar, disse-me.
Marco X.
II. Se eu fosse
- Se fosses uma gaja dava-te uma queca...
Respostas:
A) Se eu fosse uma gaja tu não entrarias na minha cadeia alimentar.
B) E se tu fosses um homem a sério nunca me dirias uma merda dessas.
C) Só uma?...
Dado
III. A beleza interior
Passava o tempo todo a dizer que o que importava era o que estava por dentro. Que a verdadeira beleza estava para além da forma do corpo. Por dentro. Que facilmente se apaixonaria por alguém amputado, de outra cor, obeso, cego, anão...
Porque o verdadeiro amor não tem limitações. Porque quando se ama, ama-se e pronto.
Um dia quando um homem lhe confessou o seu amor, descobriu que afinal a beleza interior começa e acaba no meio das pernas.
Frederico M.
1 comentário:
Tu és brilho. lógica. análise. humor. crítica. mordacidade. És luz. E eu amo-te por tudo o que és e o que hás-de ser.
Sempre tua.
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