31.3.08

Deveres


(...)

Tu dirás que estou a repetir
Algo que disse antes. Di-lo-ei de novo.
Di-lo-ei de novo? Para chegares aí,
Para chegares onde estás, para saíres de onde não estás,

Deves seguir por um caminho onde não há êxtase.
Para chegares ao que não sabes
Deves seguir por um caminho que é o da ignorância.
Para possuíres o que não possuis
Deves seguir pelo caminho da despossessão.
Para chegares ao que não és
Deves seguir pelo caminho onde não estás.
E o que não sabes é a única coisa que sabes
E o que possuís é o que não possuís
E onde estás é onde não estás.


T.S.Eliot-Quatro Quartetos-East Coker III

28.3.08

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...

Et puis d'abord de quoi j'me mêle?!
//Nan mais c'est vrai ça hein?//

De quoi j'me mêle?! De quoi j'me mêle?!
Manquait plus qu'la grêle...

Pourquoi ces murs blancs?...


J'crois qu'j'peux plus bouger

...

©Anaïs, Christina

25.3.08

Vício de ti (outro)


...

Levei-te à cidade, mostrei-te ruas e pontes
Sem receios atraí-te às minhas fontes.
Por inspiração passamos onde mais ninguém passou

Ali algures algo entre nós se revelou.

Enquanto a música não me acalmar
não vou descer, não vou enfrentar
o meu vício de ti não vai passar

não percebo porque não esmorece

será melhor deixar andar
Será melhor deixar andar


Não me esqueci,

não antevi,

não adormeci,

o meu vício de ti.

...

Mesa



16.3.08

como flores.

Não lhe chamava amor, mas percebia que se virara para ele, como há flores que se viram para o sol e mais não fazem do que o acompanhar.

© Hélia Correia

11.3.08

L.O.S.T.




...

I won’t be lost without you.
I’ve found a way to get through.
Now I’m up and running
Strong
(*) enough to walk away


And leave you all alone

I won’t be l o s t.



© Skin

5.3.08

uma certa madrugada


Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio (*)

E livres habitamos a substância do tempo


©
Sophia