
Mas é assim o poema:
construído devagar, palavra a palavra,
e mesmo verso a verso,
ate ao fim.
O que não sei é como acabá-lo;
ou, até, se o poema quer acabar.
Então, peco-te ajuda:
Puxo o teu corpo para o meio dele,
deito-o na cama da estrofe,
dispo-o de frases e de adjectivos
até te ver,
tu, o mais nu dos pronomes.
Ficamos assim.
Para trás, palavras e versos,
e tudo o que não é preciso dizer:
eu e tu
chamando o amor para que o poema
acabe.
Nuno Judíce
| imagem _ Armanda Passos |
e mesmo verso a verso,
ate ao fim.
O que não sei é como acabá-lo;
ou, até, se o poema quer acabar.
Então, peco-te ajuda:
Puxo o teu corpo para o meio dele,
deito-o na cama da estrofe,
dispo-o de frases e de adjectivos
até te ver,
tu, o mais nu dos pronomes.
Ficamos assim.
Para trás, palavras e versos,
e tudo o que não é preciso dizer:
eu e tu
chamando o amor para que o poema
acabe.
Nuno Judíce
| imagem _ Armanda Passos |
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